Já se encontra à venda em Portugal o novo mini portátil da Acer, o Acer Aspire One, que tem como principal rival o famoso Asus Eee.
Este modelo enquadra-se na categoria “netbooks”, que são pequenos portáteis de baixo custo virados sobretudo para o processamento de texto e navegação na Internet.
A Fnac, que foi a única loja em que o encontrei à venda, apresenta como principais características do One:
Processador: Intel Atom N270 (1x 1.60GHz) (FSB: 533MHz)
Cache: 512kB L2
Memória: 512MB
Disco rígido: 8GB SSD (solid-state drive)
Ecrã: TFT 8.9″ WSVGA (1024×600)
Interfaces: 1x VGA
Comunicações: Wireless LAN 802.11b/g | Rede 10/100
Sistema Operativo: Linux (mais concretamente a distribuição Linpus)
Bateria: 3 células
Autonomia: até 3:00 horas
Peso: 985 gramas
Outros: Leitor de cartões 5 em 1: SD Card, Memory Stick, Memory Stick Pro, MultiMedia Card e xD-Picture Card, WebCam CrystalEye 0.37 Mega-Pixel (VGA)
Esta versão do Aspire One encontra-se à venda na Fnac por 299 euros. Em breve deve surgir uma versão com o Windows XP instalado (que em principio será um pouco mais cara).
Na passada quinta-feira, dia 3 de Julho, por volta das 23:45, regressava de Vila Real pela A24 e, procurando a saída para a cidade de Lamego, constatei, para meu espanto, que essa saída se encontrava em obras e, consequentemente, cortada. Fiquei incrédulo pois nenhuma sinalização anterior o fazia prever.
Imobilizei o meu veículo na faixa de emergência pois comecei a verificar que os veículos que circulavam à minha frente estavam a sair em contra-mão, ou seja, entrada A24 Lamego sentido Viseu.
Não tive alternativa senão seguir em frente, destino Bigorne e tomar a direcção de Lamego pela estrada nacional.
Muito constrangido e principalmente indignado consegui regressar a casa em segurança.
É claro que nos dias seguintes, mesmo sem sinalização que me informasse do contrário, continuei sempre a sair no nó da Régua para tomar o destino Lamego, mais uma vez pela nacional.
Enquanto preparava uma iniciativa para tentar apurar responsabilidades, tive de dedicar a minha atenção a um familiar que está doente.
Esta segunda-feira, dia 7 de Julho, ao regressar do Porto pela A24 e, mais uma vez sem qualquer sinalização presente, chego próximo da saída de Lamego, por volta das 19:25. Avistei-a ao longe repleta de camiões, sendo que os triângulos de sinalização colocados impediam a minha saída por lá, bem como os trabalhadores que faziam sinal para seguir.
Incrédulo mais uma vez, telefonei para o número de emergência, para me darem uma solução, pois circulava com particular precaução devido à fragilidade da saúde do doente que transportava.
Após as respostas do 112, passei à BT. Na BT ninguém me soube informar, nem dispunham de alternativas.
Insisti para saber se no nó de Bigorne poderia inverter o sentido da marcha e sair em Lamego, o que não me conseguiram garantir, pois não faziam ideia do que se estava a passar.
Já de regresso pela nacional, insisto mais uma vez para o 112, de forma a tomarem as providências necessárias para que não acontecesse a mais nenhum condutor o mesmo que me havia acontecido.
Depois de deixar o doente em segurança e devidamente acompanhado, dirigi-me à Operscut, onde me atenderam, mesmo sendo já quase 21:00. Queria deixar por escrito no livro de reclamações o que tinha acontecido. Aqui, fui informado que não possuíam livro de reclamações, mas que, de qualquer forma, poderia deixar o relato em forma de carta que eles carimbavam e remetiam para a responsável Norscut.
Insatisfeito, dirigi-me ao quartel da GNR Lamego, para avisar do que me havia sucedido e para que fossem tomadas medidas para que o mesmo não se voltasse a verificar com outras pessoas. Impressionados também com o que lhes contava, recomendaram-me telefonar para a BT Viseu.
Seguiu-se mais uma incursão telefónica para a BT, onde expliquei uma vez mais o sucedido, tendo-me sido dito que não me preocupasse, pois uma patrulha iria verificar e garantir a segurança de pessoas e bens.
Quase com o sentimento de dever de cidadão cumprido, e sem vontade de publicar as imagens de telemóvel, verifica-se que só existe uma maneira de resolver os problemas neste tipo de atropelos: no horário nobre da caixinha mágica.
Decidi então partilhar o insólito com os leitores deste Jornal (dourohoje).
Não acredito que tenha sido o único condutor envolvido nesta situação, mas poucos se dão ao trabalho de zelarem pela segurança dos restantes.