Interessante artigo de um site de Kendo. Aplica-se a todas as artes marciais. Infelizmente…
Em todos os campos da atividade humana existem os bons e maus profissionais. A despeito de que tipo de serviços oferecem ou competência, sua formação é um elemento imprescindível para garantir a prestação autêntica de um trabalho que exige conhecimento profundo.
Obviamente, nas artes marciais, isso não é exceção. Para se atingir o nível de conhecimento e de técnica para lhe garantir o título de “instrutor”, é necessário um imenso investimento, que é muito difícil de quantificar em termos de tempo, dinheiro e sacrifícios diversos.
Nossa maneira objetivista de enxergar a formação profissional está relacionada ao termo “treinamento”. Para se exercer uma função específica, você será treinado por um profissional mais experiente e no mínimo de tempo possível, estará produzindo para a empresa onde trabalha. Da mesma forma, é possível estabelecer um paralelo com o ensino superior, onde cursos de quarto anos o tornam profissional especializado em determinada área.
Mas isso não se aplica às artes marciais, acredito. Não serão cursos técnicos listados em um currículo que irão determinar a competência de um instrutor. Tudo porque o fator “tempo” é crucial num julgamento preliminar que irá criar a impressão que temos de um instrutor. Com mais anos de treino, certamente ele é experiente e esse é o ponto essencialmente mais valorizado no universo tradicional das artes marciais.
Mochida Moriji - um dos últimos 10º dan